Sobre a escada da evolução e Hertz


Estudando, mais uma vez, me surpreendo com outro fato curioso.
A ideia genial de Hertz, ao demonstrar a existência das ondas eletromagnéticas, teorizadas por Maxwell, foi algo que me chocou, de certa forma.
Engraçado que eu já vi isso na minha época de segundo grau, mas só atualmente que fui parar para pensar e ver como alguém chegou a essa conclusão.


Hertz elaborou bem uma maneira incrível de demonstrar a existência das ondas. Ele pegou uma fonte de tensão, ligou aos polos de um simples capacitor (o transmissor) e a energizou. Há dois metros de distância ele colocou um receptor, consistindo de um anel de cobre terminando em dois eletrodos similares aos do transmissor. Como os da figura (com exceção de que nessa figura, no lugar de um capacitor, temos uma bobina de indução):

Eis que quando o capacitor ficou energizado e liberou a descarga elétrica, uma faísca foi gerada no transmissor, assim como uma também foi gerada no receptor (embora de menor intensidade), há dois metros de distância.

Dessa maneira ficou demonstrado que certa parte de eletricidade foi conduzida sem o uso de fios. E as ondas eletromagnéticas, teorizadas por Maxwell ficaram evidentes.

Qual é a utilidade disso tudo no nosso dia a dia? 100%(Que explicativo, não?)

O que me intriga é imaginar como Hertz foi capaz de chegar a elaborar essa experiência. Uma das facetas da solução dessa questão eu creio que seja o conhecimento cumulativo da humanidade. É uma grande evolução. Um homem cria a roda e morre, um outro homem, de geração mais avançada coloca duas rodas numa carroça e bota um cavalo para puxar e assim vai.
Sempre alguém faz algo baseado e/ou inspirado em alguém que já deixou um degrau atrás.
E assim a humanidade vai subindo a escada.

Essa escada subimos até hoje, mesmo que isso não seja divulgado, mesmo que existam coisas como famílias restart, funk, BBB e outras coisas mais anuviando os horizontes. Muitos podem não acreditar, mas basta dar uma simples pesquisada na net para se ver as novidades e os avanços que experimentamos.

Onde estaremos daqui a uns 500 anos?
Só a natureza do comportamento humano que não é boa de subir escadas. Mas a esperança é a última que morre, ou não.
Esse post ficou meio “físico”.
Sim, ultimamente tenho andado com uma queda pela área.

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