Django Unchained
Isso é Django. Nele vemos e sentimos a ira e o “alivio” da
justiça feita, o desprezo e o amor, a seriedade dramática, a tristeza intrínseca
às cenas históricas do passado e a comédia.
Assim como nossa vida, Django mostra a dualidade entre o bom
e o mau. Mas de que maneira? De uma maneira genialíssima. De uma maneira
tanrantiniana.
Com seus diálogos envolventes e com a excelente interpretação
de caras como Christoph Waltz, Jamie Fox, Leonardo Di Caprio e Samuel L. Jackson
temos como resultado final esse filme que nos guia perante momentos de tristeza
e de glória em certo período histórico.
Ao contrário do que alguns dizem, o Tarantino, para mim, se
aprimora cada vez mais. Adotando essa história linear e diálogos ricos em eloqüência
e vigor se consagra novamente.
Excelente a maneira de como prender atenção em todo momento
do filme, tanto nos mais agitados quanto nos diálogos mais demorados.
A situação em que não se espera um disparo resulta de um
disparo, inesperado. E, à situação dramática em que se espera um disparo, um
conflito explosivo, não se tem. A todo momento a surpresa está presente, mesmo imaginando
no íntimo como tudo vai findar.
E o que falar sobre a trilha sonora? Como não elogiar a trilha sonora de qualquer filme do Tarantino? Gostaria de saber como ele garimpa as músicas que coloca nos filmes. Vasto acervo musical ele deve ter disponível em sua mente ou em, talvez, um HD externo.
Mais um clássico, de 5 estrelas, para enriquecer nosso
acervo cinematográfico mundial.
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